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Uma visão humanitária da produção dos consoles (vídeo games)

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Nunca nos preocupamos como os consoles são produzidos. Muitas vezes a produção de consoles pode  tomar um caminho complicado, começando a partir dos minérios que são escavados para sua produção, passando para as fábricas que os produzem, os revendedores e por fim o consumidor final. Um olhar mais atento sobre como isso acontece revela dificuldades éticas e logísticas vale a pena falar. Leis trabalhistas diferentes, o trabalho terceirizado, e até mesmo de relutância trabalhador tornar difícil inspecionar fábricas de boas condições de trabalho.

Mais abaixo na cadeia, as matérias-primas minerais usados ​​em consoles muitas vezes vêm de regiões devastadas pela guerra, como a República Democrática do Congo, onde milícias locais assumir o controle das minas e usá-los para levantar fundos para propagar sua brutal guerra civil. A indústria eletrônica ficou melhor sobre a rejeição minerais de conflito, mas está longe de ser perfeito. Microsoft e Sony são parte de organizações da indústria para controlar e reduzir o abuso ao longo das cadeias de abastecimento, mas a Nintendo fez apenas pequenos passos e simplesmente se recusa a colaborar com o resto da indústria de tecnologia para ajudar a resolver este problema.

O Enough Project, que luta contra genocídio e crimes contra a humanidade, publicou um relatório no qual é exibido um “ranking” do progresso das empresas em abrir mão de minerais de conflito, onde a Nintendo aparece com 0% de progresso.

ranking progresso minerais

Os pontos do ranking são definidos por ações direcionadas à diminuição ou conscientização do uso desse tipo de minerais. Vão desde maior transparência a fundos de arrecadação para as vítimas de guerra civil no Congo.

A Intel aparece liderando o ranking com 60% de progresso no “uso responsável de minerais”. É importante frisar que existe uma nova lei que obriga companhias norte-americanas a serem transparentes com sua cadeia de produção, visando mesmo coibir o uso de matéria prima ilegal e/ou obtida em regiões de conflito. A Nintendo, como empresa japonesa, não é obrigada legalmente a mostrar a mesma transparência, mas essa recusa vai um pouco contra a imagem de “empresa família” que eles tentam passar. A conterrânea e concorrente Sony, por exemplo, liderou uma parceria entre empresas nipônicas para assinar um “memorandum de entendimento”, onde se comprometiam em se engajarem melhor na luta contra minerais de conflito. Fabricantes de consoles ainda pode fazer mais, colocando um foco maior sobre as auditorias da cadeia de abastecimento, expressando apoio a leis que poderiam melhorar os padrões em todo o país e dando as fábricas um tempo maior para lançar novos produtos no mercado.

Como consumidores, temos de compreender o impacto que o lançamento de um novo console causa na vida de todos os envolvidos em sua produção. O vídeo disponibilizado pelo canal Extra Credits fala um pouco mais sobre esse impacto em nossas vidas.

 

Fontes:

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